domingo, 2 de agosto de 2015

Ao pensares



Eu quero falar desse rosto marcado ou desenhado
pelo cintilante, forjado pelo orgulho,
por essa outra voz que nos fala
ao pé do ouvido, nos sensores
indiscutíveis da veloz alma

Assim ao mistério nasce o poema e o poeta,
a ação de riscar na tábua da verdade
e da mentira alguma coisa
e ao mesmo tempo o nada
Os símbolos que os dias e as noites
vão deixando em meu rosto
se revelam e não se revelam nas fotografias,
nos filmes das luzes,
nas camadas sublimes do artesanato
que gestas ao pensares em mim,
ao pensares

( edu planchêz )

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