quarta-feira, 29 de julho de 2015

FADINHA




O Rio Antigo nada antigo, me confia as suas joias,
um colar de perolas negras,
os verdes olhos di my Fadinha,
a delicadeza a mim oferecida pelos açucares do céus
Ela bem sabe de quem falo,
muito dizem que não há outra Galla de Dali na Terra
eu digo que há, e ela me encontrou,
no meio do jasmim, nos gomos do globo de aço,
no fumegar dos azeites de nossas andanças
My Perola de leite de rosas e flores de pêssegos,
miss Catarina Crystal da voz,
dos mirabolantes cantares intra-ventrais,
ultra-crateras de sonhos atravessados
pelo feixe branco do prisma
das cores primárias
de tudo que estudei
Vinde delicia solta alem do sono,
vinde a caminhares a elegância,
no deleite da musica que decola de tua boca,
boca essa, de lendas cerejas
Verde atriz lilas dourada azul vermelha,
cromo dama da lis invenção,
a arte se faz nosso elmo, a armadura
a coroa e a lança
Conta comigo quantos estão nesse estádio,
nesse colosso, nesse teatro arena...
olho no olho, sangue no sangue

( edu planchêz )

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