domingo, 12 de julho de 2015

E hoje, te digo que és minha





Rainha de meus súditos olhos,
cabe na França de minha alma
toda a tua elegância,
os muitos rios de leite

Sobes ao alto de minhas torres
para veres os campos de trigo,
o morro do Corcovado,
as falantes areias de Ipanema,
os cordões de foliões...
o Rio de Janeiro...

As sendas vertiginosas do Deus aviador,
pousou a guitarra em teus cabelos,
nos anéis de teu ventre de música

E hoje, te digo que és minha,
que és do embrião que envolve os mitos
que nos alicerçam

Eu e Você, Jim e Pâmela...
sim, eu me agarrei aos raios da lua
para alçar tua janela,
os olhos teus aos meus

Se queimastes teus navios,
o mesmo fiz com os meus,
vos digo que também quebrei as chaves
para nunca mais de ti sair

Janis querida nos acena,
subamos lentamente os degraus,
ocupemos com nossas mães vozes, o palco,
as plumas, as três mil luzes,
os corações...
os atuais e os futuros dias 

( edu planchêz )

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